Em frente, vamos!.

EM FRENTE, VAMOS! Com presença, serenidade e persistência, há boas razões para esperar que isto é um bem...

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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

PL, in "Correio do Vouga" - 2009.01.28

Holocausto, Davos e Freeport!

Dia Mundial da Lembrança do Holocausto, 27 de Janeiro.

A data é uma homenagem aos seis milhões de judeus e às outras vítimas da exterminação nazi. Vários países, incluindo Grã-Bretanha, Itália e Alemanha, já consideram 27 de Janeiro o dia da memória das vítimas do Holocausto porque foi nesta data, em 1945, que os soviéticos libertaram o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polónia.

A resolução, proposta por Israel, foi co-patrocinada por outros 104 países e aprovada por consenso (sem necessidade de votação), em Novembro de 2005.

O texto da resolução rejeita qualquer questionamento de que o Holocausto foi um evento histórico, enfatiza o dever dos Estados-membros de educar as futuras gerações sobre os horrores do genocídio e condena todas as manifestações de intolerância ou violência baseadas em origem étnica ou crença.

Davos. A crise financeira internacional é a principal sombra que paira sobre o Fórum Económico Mundial. Segundo alguns analistas, a turbulência financeira – a mais grave desde a Grande Depressão dos anos 1930 – dominará o encontro, que reunirá personalidades económicas e políticas na cidade suíça, de 28 de Janeiro a 1 de Fevereiro. Estarão cerca de dois milhares e meios de participantes e 41 chefes de estado, de 96 países.

Freeport – Alcochete, Portugal

Suspeitas em redor do licenciamento do complexo comercial em Alcochete porque, segundo a comunicação social portuguesa as autoridades inglesas descobriram transferências em dinheiro para personalidades portuguesas. E que as autoridades inglesas propuseram à PGR a criação de uma equipa conjunta para investigar o caso “Freeport”.

Tudo leva a crer que por ali houve arte e engenho português. O que se estranha é este caso ser… estranho! Esta é uma das consequências do nossa “alma lusitana”, fazer o bem sem olhar a quem!? Quando as decisões são lentas… estamos na cauda da Europa! Quando se é célere, desconfia-se!? Ninguém compreende estes portugueses. Até parece que se trata de uma importação. Como em Inglaterra andam a investigar as fraudes desta “loja franca”… vamos a reboque investigar também!

Os três acontecimentos, assim dispostos transversalmente, só poderão suscitar estupefacção!

As gerações futuras terão muito que investigar para perceber as causas das coisas, nomeadamente por terem ficado sem futuro nesta (T)terra!?

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

in "Jornal Aberto" (Escola Secª D JCCG-Ílhavo), nº 34, Ano XI (Setembro/Dezembro 2008)

E com isto já vamos com 2009!

Ainda há pouco vivíamos apreensivos à espera do bang do milénio! E, contudo, passou rapidamente uma década!

Nestes dez anos saíram gerações de alunos do nosso contacto diário. Desses, alguns já regressaram ao nosso convívio como colegas, outros estão pelos caminhos da vida que também trilhamos. São as novas gerações, os responsáveis pelo futuro, um futuro que é presente.

Pois bem, no último ano da primeira década de “dois mil”, lançamos o nosso olhar e preocupações sobre um novo modelo de escola, um novo regime de autonomia, um novo processo disto e daquilo, imensas coisas novas! Os mais familiarizados com as correntes da história até encontrarão algumas semelhanças com um as “luzes”, quem sabe?! E com algum esforço emergirão sinais de eterno retorno!?

Na verdade, por mais indicações que vislumbremos na semelhança com outros momentos, este é o nosso tempo, o tempo das nossas oportunidades de deixar na memória colectiva o melhor de nós próprios. E o melhor de cada um é o que contribui para o bem comum, para, juntos, podermos fazer do nosso mundo, os espaços e pessoas com quem agimos e interagimos, um mundo melhor, com valor.

Assim, é importante que cada um assuma o seu lugar, as suas responsabilidades e dê contributos decisivos para o que temos de fazer juntos.

E quando surgem as dúvidas sobre qual o desempenho de cada um, o primeiro momento, o mais importante, é que, sozinho ou com a colaboração dos mais próximos, saiba colocar-se no seu lugar. Depois, depois sim, partir para voos mais altos; o mesmo será dizer, para maior responsabilidade.

Porque o pior do nosso mundo é não sabermos distinguir nem aceitar o lugar que os outros têm e as responsabilidades inerentes, dá a sensação de deslocados, fora do sítio, não é?

Aos professores, o desempenho de professores; aos alunos, o que é próprio do ser aluno; aos pais, a responsabilidade de pais; aos assistentes e operacionais da educação, o contributo profissional de interligar os três grupos anteriores; à comunidade, o discernimento do que deseja para os seus membros!

Depois, resta-nos acreditar e transformar o sonho em oportunidades.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

PL, in "Correio do Vouga" - 2009.01.21

Frio, muito frio!


Uma semana muito quente em frio!

Quando nos aproximamos do âmago das questões, dos problemas, é frequente referir que… “está a aquecer”! Ora, com tantas matérias prementes, novas, por serem tão frias ao comum dos mortais até poderão dar a entender que estão a ficar quentes na proximidade!

Elejam-se cinco referências:

Os professores voltaram à greve. Que solução para este confronto interminável? A liça é tão fria que é geradora de calor; quentinho, bem quentinho!

Linhas estratégicas do Partido Socialista para a próxima legislatura. Ainda está frio para essas matérias, não?

E, por falar em PS, porque não falar no frio que obrigou a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) a accionar esta segunda-feira passada, em todos os distritos, o alerta laranja (o segundo mais grave de uma escala de quatro) devido à chuva e vento forte, neve e agitação marítima.

E enquanto as referências deste apontamento vão discorrendo pelo teclado, entra-nos pela casa dentro o debate sobre o referendo popular em Viana do Castelo para decidir da adesão à comunidade intermunicipal Minho-Lima. Quão frias estão a cidadania, o dever de participação, a construção de uma comunidade em maioridade!?

Mundial de futebol Portugal-Espanha, em 2018 e, senão der, em 2022!? Frio, muito frio, mas… “we can!”

E, por fim, BaracK Obama! “Yes, we can!”

Chegou a hora de uma nova geração de liderança! A Rússia tem um presidente novo. Os Estados Unidos erguem agora, sob a bandeira da esperança, um novo ciclo da nossa história. Afinal, apenas será necessário que as pessoas se unam e acreditem que é possível; que o ambiente, sim o ambiente, mude na face da Terra e que o dinheiro tenha o justo valor, o valor faciado e não o disfarçado, especulado, roubado. Não se pode aceitar que uns poucos, sem escrúpulos, possam continuar a destruir o património colectivo que é a Terra (alimentos, energia, petróleo, comunicações) através de especulação permanente do valor das coisas. Uma Terra com valores, sim, nós podemos!

in "http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt" - 2009.01.20

Esta Avenida que é o meu Concelho.


Caros amigos, razões profissionais impedem-me de estar no debate, permitam, no entanto, que partilhe convosco um género de convite: alargar (também) o nosso horizonte e estender esta Avenida, que nos é querida, à cidade e ao Concelho.

Na verdade, sob o meu ponto de vista, a Avenida, esta, mais focalizada pelos 250 anos e pelo estado em que está, é a sala de visitas de uma cidade mas também de um Concelho. Pode-se plasmar muito mais... Nela revejo as nossas estradas sem manutenção; os corredores verdes destruídos; as zonas de serviços, habitação, comércio (extensível à indústria) a distorcer o essencial, a mitigarem-se com as pessoas e, cada vez mais, menos para as pessoas e mais para os automóveis, o TGV, a Estação de Tratamento Mecânico-biológico,…

Que Avenida, que cidade, que Aveiro deixamos às gerações futuras?

Qual o património, e memória desse património, que perdurará quando a cidade festejar três séculos?

A1, A17, A25, as vias para o Porto Comercial, o aterro de Taboeira, a ETMB de Requeixo-Eixo-Nª Sª Fátima, o TGV (só de passagem), os parques industriais de Azurva, Oliveirinha, Taboeira, Cacia, Quintãs, Nª Sª de Fátima, Eixo, … e um pouco de zona limítrofe habitável “emparedada” nas fronteiras de concelhos vizinhos talvez não muito longe de Eirol e Nariz.

Esta Avenida tem de ter vida!

Esta Avenida também tem de ser vivida!

A Avenida, esta como a que debatemos, está adormecida!?

Quero contribuir para este sono seja apenas e efectivamente de adormecimento, que não seja Thánatos (sono da morte) mas o sono imortalizado por Charles Perrault, curiosamente arquitecto e autor da bela adormecida!